A mente mirabolante e perversa de Lord Tywin finalmente deu as caras no episódio 5 de Game of Thrones, Kissed by Fire (Beijado pelo Fogo, em português). A noite é sombria e cheia de temores (The night is dark and full of terrors) também foi lembrada no episódio pelo menos duas vezes. Mas não só isso. Jaime Lannister mostrou parte de seu caráter, o lado humano, ainda desconhecido pelo público e pouco explorado pelos produtores. Mostrou também um Jon Snow tímido frente à Ygritte, a moça beijada pelo fogo. Robb Stark e sua inaptidão para montar estratégias bélicas. E a nem tão pequena e frágil Arya descobrindo as fantasias e histórias dos Sete Reino ao lado da Irmandade.
Quem gostaria de ter um pai tal como Lord Tywin? Ninguém. O cara, o único que realmente carrega as caraterísticas de um Lannister, observou que o Trono de Ferro está pouco seguro sob o comando de Joffrey e, por isso, ele pretende a qualquer custo fortalecer as alianças para manter seu poder em Porto Real. O casamento de Tyrion com Sansa vai mantê-la como "prisioneira" da Casa Lannister e caso alguma reviravolta aconteça, a família terá uma Stark como "aliada". Assim também é a lógica do casamento de Cersei com Loras Tyrell - no livro ela é destinada a um tio paraplégico, mas na série o personagem não existe para poupar custos.
Jaime conta uma parte da história que culminou com o rótulo de Regicida e de um homem sem honra. A partir dessas confissões o público vai conhecer o verdadeiro Lannister por trás da capa de herdeiro de Correrrio. Lord Tywin e o filho, de fato, não tem nada em comum. É um ponto positivo na obra de George R.R. Martin. As primeiras impressões deixam claro que Jaime é um malandro dos Sete Reinos, que só pensa no amor proibido da irmã e na "brincadeira" de ser o comandante da Guarda Real. Tudo conversa fiada, que só será revelado ao longo dos livros, quando o leitor conhece o ponto de vista do rapaz.
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